quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

AQUECIMENTO GLOBAL

CO2 no ar é causador do aquecimento global, dizem muitos cientistas, muitos discordam e um deles é R. Timothy Patterson, professor e diretor do Ottawa-Carleton Geoscience Centre, Department of Earth Sciences, Carleton University. Ele ao contrário do que Al Gore demonstra no seu filme, afirma que devemos nos preocupar e preparar com futuro esfriamento do nosso planeta.

Vejamos o que ele diz:

Numa serie de estudos científicos iniciados em 2002, alguns cientistas de renome internacional demonstraram que a energia solar varia causando também variação no vento solar que protege a nossa maior estrela e assim uma quantidade indefinida de raios cósmicos vindo do espaço infinito conseguem penetrar nosso sistema solar e atingir a atmosfera da Terra. Esses raios cósmicos ajudam a formação de nuvens que de modo geral têm o efeito de refrescar o planeta. Quando a produção de energia solar aumenta, não somente a Terra esquenta um pouco devido ao calor solar, como também o vento solar mais forte ocasionado pelo período de “sol a pino”, bloqueia muito a entrada dos raios cósmicos na nossa atmosfera. A cobertura das nuvens diminui e a Terra se aquece ainda mais.

O oposto ocorre quando o sol brilha menos. Mais raios solares conseguem penetrar pela atmosfera terrestre, mais nuvens se formam, e o planeta esfria mais que o normal. Foi exatamente o que ocorreu nos meados do século 17 até o inicio do século 18 quando a produção da energia solar era mínima e o planeta foi surpreendido com “a Pequena Idade Glacial”. Esses novas descobertas indicam que as variações no comportamento do sol causaram as mudanças climáticas recentes. Assim pode – se afirmar que a variação do CO2 tem pouca correlação com o clima do nosso planeta a longo, médio e mesmo curto prazo.

Em alguns campos da ciência tudo ficou bem esclarecido por exemplo o assunto do “plate tectonics”(movimento da litosfera terrestre) antigamente sujeita a controvérsias, agora está totalmente esclarecido que quase não se ouve mais falar nisso. Entretanto a ciência da mudança no clima global ainda é incipiente e milhares de estudos e opiniões publicados cada ano. Em 2003 votação promovida pelos pesquisadores ambientais alemães Dennis Bray e Hans von Storch, dois terços de mais de 530 cientistas climáticos votantes de 27 países, afirmaram que o estagio atual do conhecimento cientifico não está ainda bem desenvolvido para concluir sobre os efeitos do gás carbono. Aproximadamente metade dos votantes afirmaram que a ciência da mudança climática ainda não está bem sedimentada para aconselhar o que seria politicamente correto.

Cientistas solares prevêem que perto de 2020 o sol iniciará seu mais “fraco”ciclo solar dos últimos dois séculos, provavelmente trazendo um incomum esfriamento da Terra.Iniciar o planejamento da adaptação do período de esfriamento que poderá ser mais extenso que o ciclo de 11 anos como foi o da Pequena Idade Glacial, deveria ser prioritária para os governos.

È o esfriamento global, não o aquecimento que é a principal ameaça para o mundo.

Um dos impactos causado pela Segunda Revolução Industrial (1850) foi o iniciar do aumento da temperatura global. Notou – se o aumento das toxinas na atmosfera. Naquela época foi iniciada a implantação das linhas de bondes, a indústria química expandia,o refino e distribuição do petróleo também. Quando a indústria automobilística chegou ao pico no inicio do século 20, o combustível fóssil iniciou um aumento violento da emissão do CO2 na atmosfera. Coincidência ou de fato existe conexão entre a poluição desse gás e o aumento da temperatura global?

Muitos acham que seria estupidez concluir que apenas o ciclo das flutuações climáticas é o fator principal e que a causa do aquecimento global é obvia, o vilão é o CO2, mas nem sempre o “obvio” significa ser a verdade.

O vai e vem de opiniões é inesgotável, e os governos não conseguem decidir se ou como enfrentar esse perigo que parece iminente.

Medida extrema e imediata demandaria investimento pesado acrescido do fantasma do desemprego.

A montanha de Kilimanjaro na Tanzania virou ícone no debate sobre o aquecimento global, as neves do seu pico estão derretendo e aos poucos destrói o mito criado em torno desse acidente geográfico, romance e aventura, Hemingway eternizou Kilimanjaro.

Cientistas afirmam que o problema é climatológico e não o aquecimento, a temperatura do ar não é a causa. Queda drástica da umidade atmosférica iniciada no fim do século 19 e em conseqüência o surgimento de clima mais seco seriam as causas do derreter no Kilimanjaro.

O assunto é controverso e independente do resultado a população mundial se mobilizou na luta contra a destruição gradativa do eco sistema do planeta Terra e é ela quem vai opinar e decidir, sem sombra de duvida.

I.L

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