quarta-feira, 2 de julho de 2008

A chave
© mauricio rosa 2008

Confesso que poderia
Dar guarida a outros ventos
Permitir-me desalentos
Sem medo de me perder
Mas resolvi ser prudente
Medir o compartimento
Do meu querer sem saber
Que da existência somente
Um naco o homem vê
O resto se esconde entre
O porvir e o entardecer
nas lantejoulas douradas
que o poeta chama de sonhos
e o profeta de porquês.

2 comentários:

Ler o Mundo História disse...

Maurício, de novo é assim ler e sorver.
Quando sai o novo livro?
beijos

Anônimo disse...

Mauricio Rosa.

Lindos versos que embriaga-nos com a suavidade e teor altamente lúdico.

Parabéns!

Beijos Poéticos.
;**