remanso
mauricio rosa
sem ti
as manhãs escorrem como cordilheiras
deslizando esguias rumo ao seu final
e eu não poderia desmontar desejos,
macular sorrisos, desdizer o Mal,
porque ontem enquanto te esperava qual
um mendigo ansioso aguarda pelo pão
descobri que à foz o rio peregrino
junto com o corpo entregará o sal.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
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3 comentários:
e ao se completarem
- sal e pão -
podem transformar-se até em pedra
[os dois, sempre, o serão...
beijos, Maurício
Eliana Mora/ 04/7/2008
passei lá no seu blog, ótimos poemas, sempre. abraço
querido Maurício eu quase entrei e corrigi o a corpo do último verso, mas resisti bravamente :)
beijos, Frô
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