o poema que
procurava escreveu
se inteiro nas suas
costas na
agonia da sua
boca
nos largos ombros da
noite no cheiro dos seus
atormentados
vãos enquanto
sussurava em seus
olhos abria suas
pernas
desenhou se na
lua abandonada entre
as estrelas perdidas no
silêncio miúdo do seu
choro
e descobriu
horizontes onde antes
precipícios
2 comentários:
Excelente, amigo, muito bom, parabéns. Osvaldo.
meu amigo e grande poeta Adair, cada vez melhor, mais profundo, mais sutil.
obrigado por dar-me a ler a bela página.
mauricio
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