segunda-feira, 6 de abril de 2009

54 – A Dama do Metrô



Malu percebia que ele ficava cada vez mais excitado. Não querendo perder nada, sugeriu que tomassem o último chope e fossem embora. Mesmo sendo cedo, ele teria que levá-la para casa. Assim sendo, tomaram o último e, aceitando uma sugestão dela, pegaram uma estrada onde tinha vários motéis. Tanto é que a estrada era conhecida como a Estrada dos motéis, isso entre os assíduos freqüentadores. Escolheram um com chalés, bem agradável, com hidro e outras mordomias.
Os beijos que tinham começado no bar, ao entrarem no chalé, tornaram-se mais quentes, mais sensuais, ousados até. Em segundos Malu se despiu, não deixou que ele a despisse. Ajudando-o a se despir, ele disse:
- Há um problema.
Malu comprimiu a sobrancelha preocupada.
- Qual o problema.
- Bem... Não sei, é que...
- O que não sabe e o que é?
- Bom, tenho o pênis torto – disse de sopetão sem tomar fôlego.
- Ah! isso é natural, a maioria dos homens tem.
- Acontece que o meu é bem diferente.
Malu não ligou, continuou a despi-lo.
- O meu é bem diferente.
Já o tinha despido totalmente, faltando apenas à cueca um pouco fora do normal, meio grande, meio samba canção, com um volume desproporcional que a deixou preocupada.

24.01.07
pastorelli

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