vejo na avenida a fragilidade
estampada em rostos frágeis
nessa poluente querida cidade
a massificar sorrisos descartáveis
passos cadenciados percorrem
as espinhas e sangüíneas veias
num pulsar delirante de agonia
escondidos nos festejos natalinos
desejos de felicidades que expressados
como água que do céu cinzento desaba
nas cabeças de burgueses ocupados
onde o raciocínio nunca acaba
cuja sorte é estar crucificado
ao dia a dia de desejos insaciados
pastorelli
segunda-feira, 22 de março de 2010
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