quinta-feira, 7 de agosto de 2008

paisagem
© mauricio rosa

ali onde descansa a velha estrada
de angústias carcomida, perfilada
como se ainda o reino hospedasse
e toda essência eterna fosse nada
viveu naqueles tempos um menino
que asas dava ao sonho peregrino
de desvendar segredos ver a fonte
donde vazava o sol e deus morava.
chamavam-no poeta e o silêncio
ao som de sua lira e sob a espada
da sua sapiência aquietava
recordo quando avisto a paisagem:
ali onde descansa a velha estrada
a exatidão dos homens pernoitava!

2 comentários:

poetas_lusófonos disse...

Ah... Como é bom visitar a casa e e ouvir mansamente as cantigas dos amigos trovadores.

Faz bem aos olhos, descansa a alma.

bj grande
asta

Anônimo disse...

Sonetíssimo!
A alma de Asta descansada, a minha lavada.
Obrigado.