resumo
© mauricio rosa
se fiz do meu sofrer versos azuis
e dos olhos lavei dores senis,
refiz versos de tempos desbotados,
calei, falei, ouvi, senti, me fiz...
não foi porque à noite o medo argüiu
minhas entranhas cheias de viés
foi para proteger-me do que quis
quando a ilusão guiava meus pés...
hoje que dou aos passos direção
e sei moldar o sim forjar o não
não sou refém da cruz nem de ninguém
nem caibo nas desilusões que vi
acato o que o tempo obtempera
o que não me interessa deixo ir.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
na fluência do acaso,
muitas vezes somos ocaso.
quantos medos não são argilas desformadas?
resta a vontade de vir a ser
distinto. e doutro acontecer.
estarão as raizes bem plantadas?
Postar um comentário