segunda-feira, 17 de novembro de 2008

taipeiro
©mauricio rosa

avisto ainda atrás do sino o sonho
e nacos da ilusão já carcomida
que o tempo se incumbiu de proteger.
o resto da infância amontoada
se transformou em cinza e misturada
às traças vê seu corpo apodrecer...
alguns meninos brincam, a rede espia
o riso sendo aos poucos despejado
dos gestos e semblantes sem poder.
um dia a vida foi dentro dos lares
agora desdentados, loucos, cegos,
centelha de querências e fulgor!
hoje o silêncio embrulha as madrugadas
e a oração descrente embala a dor...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, gostei da poesia e do blog. Também tento ser poeta; tenho até blog onde eu escrevo o resultado do que eu acho que consegui poemar.

Meu e-mail é olinoale@hotmail.com
E meu blog, vcs acessam só clicando no meu nome..
Ou se quiserem a url:
http://anese.wordpress.com

Se vcs acharem que eu posso contribuir com alguma coisa, eu me sentiria grato e contribuíria...^^

Obrigado. Saudadções.