terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

49 – A Dama do metrô.


Depois dessa investida bruta, quase animalesca, ele tirou minha roupa, peça por peça, coisa que já me fizeram, contudo havia em seus gestos uma fleuma requintada que, aos poucos, me fascinava. Completamente nua, ele me pegou em seus braços e, como a noiva que é levada pelo noivo ao abatedouro dos prazeres, ele me pegou e me levou ao banheiro. Aliás, devo dizer que o banheiro, assim como tudo no apartamento, era um luxo só, a banheira mais parecia uma piscina do que propriamente banheira, tudo de um azul contrastando com um verde desbotado, dando um prazer em estar ali, proporcionando uma calma, parecia o paraíso nirvanico.
Colocou-me dentro da enorme banheira e abriu as torneiras. Uma água morna, alisou minha pele excitada, uma água perfumada. E enquanto a banheira enchia, ele foi me enchendo de beijos longos, prolongados, me afagando em todos os sentidos possíveis e imagináveis. Sentia a mulher mais desejada do mundo. Teso sem se precipitar, tanto ele como eu fomos levados a orgasmos violentamente suaves, me penetrou várias vezes, me levou a loucura com beijos, carícias dando a impressão que seria infindável.
Estávamos numa sintonia eufórica que não foi preciso ele pedir, pois com seu carinho, olhares e lambidas, fiz o que uma mulher agradecida faria. Fiz-lhe o prazer em sentir o maior desejo que um homem goste que o façam, e ele retribui mantendo-se ereto roçando minhas tangencias até o gozo que escorreu saciando a sede da minha boca, meus seios, minha barriga... Foi uma delicia. Ali estava um verdadeiro amante que sabia o que uma mulher deseja e precisa. Foi um orgasmo uivante de ambas as partes. E quando saciados, ele me lambeu todinha, me beijou e me deu um banho inesquecível.
Aninhando-se em meus braços, disse que era casado e, poucas pessoas tinham o prazer de pisar naquele apartamento e, queria novamente vê-la.
Dizem as más línguas invejosas, que os dois ficaram juntos por mais de 5 anos, naquele amor doido, de devassos, apenas por puro prazer sexual, só parando quando ele recebeu uma proposta para trabalhar no exterior. As venenosas línguas bateram palmas, pois souberam que ela não aceitou em ir com ele, ou que ele não quis levá-la. As inimigas diziam que ele não quis levá-la, mas aí quem poderá realmente saber o que ocorreu, não é?
17.01.07
pastorelli

3 comentários:

joeldo disse...

Osvaldo, tudo bem?

Adorei o texto, realmente excitante! Vou ler os outros agora.

Em tempo, poderia adicionar ao meu nome o link para o meu blog?

http://alfandegadofimdomundo.blogspot.com

Obrigado!
Abraços,
Joeldo

Anônimo disse...

Joeldo, tudo bem? Poxa! prazer falar contigo, amigo. Obrigado.

Qaunto ao adicionar o teu nome para o teu blog, acho que só a Frô poderá fazer isso, vou escrever a ela pedindo. Ok?

Abraço
Osvaldo

poetas_lusófonos disse...

Queridos, qualquer um da trupe com o login e senha pode fazer, eu já fiz e já passei login e senha para o Joeldo, beijos a todos
Frô