mergulho nas horas ao longo da avenida afagando segredos
entre os solitários sorrisos preocupados em apenas ser
não encontro-me no lugar das pedras para me satisfazer
encontro-me em lugar nenhum talvez para ser caçado
e adormeço na sombra da morte divina companheira
anoiteço nas horas ao longo da avenida revelando segredos
em noites onde a carne faminta se expõem ao clamor dos desejos
inútil a carne pálida de esgotada vida se extingue ao clarear
do dia cujas horas compridas engole o sêmen desprotegido
pastorelli
31.01.2008
entre os solitários sorrisos preocupados em apenas ser
não encontro-me no lugar das pedras para me satisfazer
encontro-me em lugar nenhum talvez para ser caçado
e adormeço na sombra da morte divina companheira
anoiteço nas horas ao longo da avenida revelando segredos
em noites onde a carne faminta se expõem ao clamor dos desejos
inútil a carne pálida de esgotada vida se extingue ao clarear
do dia cujas horas compridas engole o sêmen desprotegido
pastorelli
31.01.2008
- poema inspirado em “horas compridas”, de Adair Carvalhais Júnior –
horas compridas
entre coisas
tantas sem
sentido não
encontro
lugar
nenhum
adormeço como
anoiteço
dias demasiado
compridos
a carne inútil
mente exposta
a vida esgotada
Adair Carvalhais Júnior
2 comentários:
obrigadOswaldo: você sempre me desconcertando.
abração
Adair
vim seguindo o google, achei-me onde deveria. lindo poema. devo dizer lindos poemas: também o que o inspirou.
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