quarta-feira, 2 de abril de 2008

Para o Antoniel Campos

Na manhã de sol escondido
Caminho meio perdido
Com sentimentos isolados
Sinto-me machucado

Machucado mas aquecido
Percorro ruas esquecido
Silencioso e cansado
Passo noites amargurado

Assim tento te esquecer
Deixei de lamentar a dor
Com outro amor vou viver

Do teu maldito e fútil amor
Vou rapidamente esquecer
Do qual não terei nenhum pudor

- poema inspirado em “Aço de mim”, de Antoniel Campos -


AÇO DE MIM

Recluso em mim mesmo e esquecido,
Assim passei na vida, isolado...
Sentindo-me também "emparedado"
E tendo o peito nunca aquecido...

Não sei por que me quis aparecido...
Não sei por que me fiz tão procurado...
Me ver de corpo aberto, desnudado,
Melhor senhor de mim nunca ter sido...

Assim passei na vida e ainda passo...
Sabendo-me silêncio, me fiz Aço,
E Aço, enfrento as dores que me surgem...

E a Dor maior, tu foste, amor maldito...
Silêncio que eu era me fiz grito...
Do Aço que eu fui me fiz ferrugem...

Antoniel Campos

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