domingo, 18 de maio de 2008

nas horas e horas e meias

quando o dia amanhece

e o sol tinge a espuma

que se desmancha na areia

sinto queimando nas veias

uma coisa que coisa alguma

explica porque não fenece


quando o dia escurece

e a lua surge na bruma

onde Iemanjá se penteia

sinto romper as cadeias

fico leve como uma pluma

nada de mal me acontece


o sofrimento aparece

e o coração desapruma

quando enredado na teia

nas horas e horas e meias

entre a alvorada e a luma

peço que tudo se apresse.


Fred Matos

3 comentários:

Mauricio Rosa disse...

ler Fred, amigo, parceiro de anos long�nquos, � muito bom! bom demais!

um abra�o
mauricio

Ler o Mundo História disse...

Oba, oba!
Maurício conseguiste até mesmo trazer Fred para as postagens!
beijos em ambos

AL-Chaer disse...

Gente, isso aqui TÁ BÃO DIMAIS !!!

Teve até poema do Fred Matos!!!

(quanto tempo, hein?!)

vALeu, Fred !!!

AL-Braços
AL-Chaer