agora já são grandes Pedro e
Alice e morreram as duas
árvores que
plantei
perderam se no
mundo os poucos
poemas que
escrevi esvaziaram
se de mistérios as
noites
de
solidão
o corpo ocupa se cada
vez mais das marcas
do tempo a chuva já não
incomoda procuro no
inferno das
ruas um
enorme
silêncio
sonhos perscrutam a
morte fraquejam logo
de manhã dói olhar para
frente
Adair Carvalhais Júnior
2 comentários:
Adair, leio um dos teus grandes trabalhos... gostei muito!
abraço
mauríci
Grande Maurício,
grande abraço
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